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Poli-USP: O sonho está próximo

Se depender do trabalho de bastidor que está sendo desenvolvido por setores da política cubatense, uma unidade da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em Cubatão está muito próxima de se tornar realidade.

Na próxima segunda-feira, às 17 horas, na Câmara de Cubatão, a Comissão Especial de Vereadores que cuida do tema promoverá uma audiência pública para discutir a possível construção da universidade em Cubatão.

De acordo com minhas fontes, há total disposição da Universidade de São Paulo em investir no projeto. O problema é que a Administração Municipal ainda não manifestou a sua posição oficial sobre o assunto.

Em todo caso, o que está sendo estudado no momento é a definição do melhor local para a instalação do campus. O favorito é o terreno destinado ao projeto desde os anos 80: o CSU (Parque do Trabalhador), no Jardim Costa e Silva.

Mas outras possibilidades estão sendo discutidas. Um dos locais que poderia receber pelo menos alguns prédios de ensino é a região próxima ao Cepema, nas proximidades da Avenida Giusfredo Santini. Há, porém, uma possibilidade que ainda está sendo melhor desenvolvida.

Pensa-se na possibilidade de se instalar o campus da Poli-USP na região da vila da Light. O local já foi um dos points de Cubatão nos anos 60 e 70, quando a usina teve sua capacidade de geração de energia suplantada, o que acabou com os tempos gloriosos da região.

Além do amplo espaço, totalmente compatível com um campus universitário, haveria condições de se instalar um centro de estudo ambiental e moradias para o corpo docente não precisar subir e descer a serra diariamente. O maior entrave para ideia é que as famosas casas canadenses da vila são tombadas, o que impede reformas ou grandes obras na região.

Vamos ver o que será dito na segunda-feira na Câmara. Foram convidados todos os deputados que representam a região na Assembleia Legislativa, secretários municipais e a própria prefeita Marcia Rosa.

Que essa chance de ouro para o desenvolvimento da nossa Cidade não seja perdida e que, finalmente, a Poli-USP em Cubatão seja mais que a famigerada pedra fundamental, inaugurada trocentas vezes e hoje soterrada pelo esquecimento.

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